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JILBERTÃO: O EDUCADOR E ESCRITOR DOS 
SONHOS E DA LIBERDADE


Malhador foi berço do nascimento de muita gente importante. Homens e Mulheres que tanto contribuíram para o desenvolvimento econômico, político, social e cultural local. Nestas terras já vimos nascer João Cardoso, Ariosvaldo Figueiredo, Carlos Miguel e tantos outros cidadãos que nos enchem de orgulho.

Muitos fizeram história, outros fazem, uns são a própria história, orgulhos desta terra que outrora recebeu a alcunha de Terra do Inhame. Mas um cidadão malhadorense merece um destaque especial: estou a falar do Professor e Escritor Jilberto Rodrigues, nascido em Malhador no dia 15 de maio de 1957. Este Professor tem contribuído de maneira incalculável para o desenvolvimento da educação e cultura local. Seus trabalhos, tanto nas salas de aula como na literatura dão mostras do quanto nossa gente é capaz de progredir humanamente dedicando-se à arte de educar e ser educado.

Jilbertão, como é popularmente conhecido por seus alunos, se tornou ao longo dos anos um referencial para os jovens que almejam crescer na vida por meio da educação. Suas aulas, sempre coerentes e divertidas, faziam-nos (e tenho certeza que ainda faz) viajar de maneira prazerosa pelas letras, regras gramaticais e pela literatura. Nunca foi tão prazeroso estudar substantivo, adjetivo, pronome, verbo, pontuação e todas as diretrizes e regras da nossa língua. Quando eu sentava na carteira e via o professor Jilbertão entrar na sala de aula, sabia que seria uma manhã de muita aprendizagem e diversão. Por esse motivo o Sr. Jilberto Rodrigues se tornou um ícone da educação no município de Malhador, uma referência para todos os estudantes.

Mas suas contribuições não param por ai! Jilbertão tem enriquecido nossa cultura com a arte da escrita. Além de Professor, se tornou um exímio escritor, produzindo um material com conteúdo e gênero diverso e com muita qualidade literária. Quando se debruçou na produção do romance “Vidas em Retalho”, nos encheu de emoção ao retratar aspectos do cotidiano de nossa gente que ficou para trás. Ousou no estilo literário, rompendo com regras que outros escritores tinham como intransponíveis, tanto do ponto de vista da colocação dos diálogos, quanto do ponto de vista narrativa. Para ser sincero, nos emocionou com uma obra simplesmente inesquecível. E me emocionou especialmente por me dar a honra e o prazer de ter sido oficialmente o seu primeiro leitor e crítico literário.

Mas sua genialidade não parou no romance “Vidas em Retalhos”. Jilbertão foi além e nos presenteou com vários contos de sua autoria. Mais uma vez ele deu mostras da sua sagacidade escrevendo contos com características diversas: os primeiros que li, foram os “Contos e Pontos Paulistanos”. Estes contos retratam com muita imaginação e humor casos e conflitos sociais nas ruas e casas de São Paulo, escritos a partir das experiências por ele vividas. Mesmo quem nunca tinha ido às terras paulistanas se perdia e se encontrava nas ruas da Terra da Garoa. Proezas deste Senhor.

Mas tive um carinho especial pelos contos de caráter regionalista que ele escreveu. A História da Cobra Cega, É o Cavalo do Cão, Fedido a Diesel e Doce Como Mel, O Enigma de Masodo, O Clandestino e o Homem da Torre foram capaz de me fazer rir, emocionar, chorar, reviver a Belle Époque de Malhador. Lendo estes contos senti calafrios e me impressionei com a brilhante capacidade de um cidadão malhadorense em escrever, e na sua escrita reviver a história e memória de Malhador e sua gente.

Os contos de caráter regionalistas transcendem a importância textual, na verdade eles são a preservação da memória e da história de Malhador. Impossível lê-los e não se emocionar. Fazendo a leitura deles, nós somos transportados para as décadas passadas, revivendo festas, costumes, caminhos e culturas que ficaram na nossa história. É nesse sentido que Jilbertão presta um serviço incalculável para a preservação da memória da nossa gente.

Por toda valorosa contribuição dada aos nossos jovens e a nossa cultura, foi que tive a iniciativa de presta esta humilde homenagem – pois acredito que as homenagens devem ser prestadas em vida –, na tentativa de explicitar não só o meu agradecimento, mas os agradecimentos de toda a nossa gente, pelos trabalhos que Jilbertão prestou e continua a prestar na nossa querida cidade de Malhador. Sinta-se calorosamente abraçado por este povo e saiba que em cada sucesso dos nossos jovens tem uma enorme contribuição sua.

Jilberto Rodrigues, o senhor é um cidadão e patrimônio de Malhador, que nos tem concedido através dos seus textos e das suas aulas o poder de sonhar e caminhar em busca da liberdade e do desenvolvimento humano e social, valorizando a educação e preservação da nossa cultura.

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